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Archive for setembro \20\-03:00 2010

Assim como tantos outros clipes da banda OK Go – que recentemente se apresentou no monótono VMB 2010 da MTV, o último vídeo do grupo não poderia deixar de ser divertido e em uma só tomada.

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De imprevisto, fui nesta sexta-feira ao Centro Cultural São Paulo para assistir versões de Arrigo Barnabé para músicas de Lupicinio Rodrigues. Com um formato intimista, cantando na companhia de um pianista e um violonista (que alternava violão e baixolão), Arrigo se despiu das abordagens rebuscadas e experimentais do seu histórico da Vanguarda Paulistana e trouxe interpretações que contemplam toda a dor-de-cotovelo típica das canções de Lupicinio.

A apresentação ocorreu na Sala Adoniran Barbosa, que já traz consigo uma visão diferenciada: O público fica acima do local da performance, como que olhando dentro de um grande poço (de conhecimento. RÁ!).

Apesar de entoar de forma mais tradicional as músicas de Lupicinio, Arrigo conseguiu trazer novas roupagens, distanciando-se do samba/choro sem denegrir a personalidade das canções.

Em “Nervos de aço”, transformou-a em um jazz bem intimista, e cantou com uma voz mais gutural, como se fosse um Tom Waits miserável da música brasileira. “Vingança” ganhou um diálogo mais jovial, com a inclusão de uns “xá-bi-roo-bah” nos coros.

O brinde ficou por conta de uma música que eu nunca ouvira antes – aliás, essa apresentação serviu de estímulo para conhecer mais a obra de Lupicinio. Uma história tão trágica quanto cômica que só consegue um exato equilíbrio nas mãos de um especialista em desastres que consegue rir dos seus próprios problemas.

Pra São João decidir

Ah que alegria
Levantei de madrugada
Por que a noite passada
Eu não consegui dormir

Rosinha disse que ia por num papelzinho
O meu nome e o do vizinho
Pra São João decidir

O que ficasse de manhã mais orvalhado
Ia ser seu namorado
Ia com ela casar

E eu tinha tanta confiança
Neste santo
Que apostei um conto e tanto
Que era eu que ia ganhar

Sabem o que foi que eu vi quando rompeu o dia?
Vi foguete que explodia
Busca-pé, lança rojão
Era o vizinho que já tinha triunfado
Festejando entusiasmado
O dia de São João

Então de noite
Foi mais grossa a brincadeira
Acendeu-se uma fogueira
Todo mundo foi pular

Só eu chorando a traição
Daquele santo
Soluçava no meu canto
Vendo a lenha se queimar

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Ouça – Mean Old Man (Jerry Lee Lewis)
Apesar de viver sob o lema “live fast, die young”, Jerry Lee Lewis é o único sobrevivente do Million Dollar Quartet (os quatro principais artistas da Sun Records nos anos 50: Johnny Cash, Carl Perkins, Jerry Lee Lewis e Elvis Presley). E, aos 75 anos de idade, lança um CD com participações que poderiam ser protagonistas se não fosse pelo pianista de Louisiana: Keith Richards, Mick Jagger, Eric Clapton e John Fogerty estão entre os convidados. Porém, apesar das canções e do formato compor um álbum aparentemente nostálgico, Jerry Lee consegue fazer um registro vivo e fresco de um rock’n’roll legítimo.

Leia – Cash: Autobiography (Johnny Cash)
Não é a toa que Rob Gordon (ou Rob Fleming no livro Alta Fidelidade) admite que, apesar dos clássicos literários, seu livro favorito é a autobiografia de Johnny Cash. O cantor esteve presente nos primórdios do rock’n’roll, sendo testemunha ocular da evolução do estilo e um dos protagonistas no country desde os anos 50. Com uma simplicidade e sinceridade que chega a te envolver tanto quanto sensibilizar, Cash relata suas passagens além de contar causos com grandes nomes da música americana, como Roy Orbinson e Carl Perkins. Um exemplo: foi um fato ocorrido com o Cash que originou a música “Blue Suede Shoes”.

Veja – House (série de TV)
Uma mistura de E.R. (ou Plantão Médico, no Brasil) com um Sherlock Holmes ácido, a série de TV mostra o cotidiano da equipe médica do Dr. Greg House. O mote do seriado, além das resoluções de diagnósticos raros e quase impossíveis, é divertir seu público com atitudes nada éticas e respostas sarcásticas do seu protagonista, interpretado por Hugh Laurie. Vale lembrar que o ator, apesar de fazer o papel de um médico americano, é inglês e fez sua carreira em um programa humorístico ao lado de Stephen Fry.

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