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Archive for junho \22\-03:00 2007

O Red Hot Chili Peppers está tirando proveito da internet e suas ferramentes. A banda lançou uma competição para escolher o próximo clipe, para a música “Charlie”. Qualquer pessoa poderia fazer o clipe e para participar era só postá-lo no YouTube. Ao todo foram 420 vídeos, e aqui está o clipe vencedor, que ganhará US$ 5 mil além de conhecer a banda depois de um show na França, no dia 6 de julho. O vocalista, Anthony Kiedis, escreveu no site oficial que escolheu este clipe depois de assistir inúmeros vídeos e este ter sido o único que o fez chorar.

 

 

Eu ví alguns clipes que estavam competindo e não achei o escolhido o melhor. Gostei muito desses aqui, ó:

 

 

 

Esse da perseguição é demais!

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Metallica – St. Anger

Metallica - St. Anger

Não sou um grande fã do Metallica. Tenho apenas três CDs deles, mas sempre gostei de muita coisa que eles fizeram. Acho que isso joga a meu favor para dar minha opinião sobre um dos melhores álbuns (que eu conheço) do Metallica: St. Anger. Sei que levarei muita bordoada na cabeça por esta afirmação, mas tendo noção das minhas grandes influências musicais, tenho que fazê-la!

Minha maior afinidade musical é com a escola “punkística”. Comecei a tocar guitarra por conta de bandas como, Raimundos (que foram influenciados por…), Ramones e Nirvana. Nunca amei fazer firulas ou solos quando tocava, mas queria passar exatamente o meu sentimento quando tocava um determinado acorde, seja ele complexo ou simples. Percebi, ao longo do tempo, que minhas preferências sempre foram músicas que eram cruas, sinceras, simples e catárticas. Obviamente não se encaixa apenas o punk como estilo que preencha essas características, vejo o funk/soul (funk americano! Por favor não confundir com o funk carioca, que também tem muita coisa legal, mas que não se encaixa nessa ocasião), rock’n’roll, grunge, entre outros diversos, que me alimentam desses pré-requisitos.

Voltemos ao assunto em questão! Sim, acho o “St. Anger” um dos melhores álbuns do Metallica e ponto! Já adianto que: sim, acho que a caixa da bateria tem som de lata de goiabada, mas nem por isso não é um disco foda!

O que mais me impressionou com esse álbum foi a quebra de paradigmas! Não há um solo de guitarra (a não ser uns riffs toscos e bizarros que se parecem com solo, como na faixa “Some kind of monster”, que é um “solo” de três notas!) e não há uma virada de bateria digna de um baterista de metal (Lars preferiu dessa vez fazer coisas simples, óbvias, mas manteve a energia de cada trecho, mesmo fazendo a mesma “virada” tosca, de uma forma punk). Além disso, as músicas duram cerca de 6 minutos, chegando a ter músicas com mais de 8 minutos! Sendo estruturadas só com riffs!! Para mim chega a ser quase um desperdício, já que na mesma música são utilizados uns cinco riffs, que poderiam muito bem ser dividida em, digamos, três canções!

E, acima de tudo, é um disco foda porque é foda e pronto! Umas músicas muito boas, com um peso absurdo, uma energia fenomenal e James Hetfield conseguindo balancear bem sua voz com as partes melódicas e “guturais”, também soando punks, já que às vezes algumas deslizadas (ou desafinações) são perceptíveis. Para mim isso conta a favor! Faz jus aos meus pré-requisitos: não se quer algo perfeito, bem lapidado, pensando, refletido, pesquisado… Quero algo catártico, sincero e absurdamente humano!

“Some kind of monster” tem uma coisa que me faz delirar: o barulho da esteira da caixa enquanto Hetfield faz a introdução. Isso é de uma pureza muito boa! Quem já esteve num ensaio de banda qualquer sabe como é esse “barulho”! Coloca-lo no álbum dá a sensação de ouvir uma gravação de um ensaio, sem cortes, produções ou arranjos complexos. Uma jam registrada!

Eu sei que muitos ficarão bravíssimos comigo! Tenho certeza que receberei alguma crítica do Léo sobre esse post, mas tive que faze-lo! Hehehe… 

Metallica

Não quero que concordem comigo e nem quero fazer uma apologia ao punk! Só quero mostrar que técnica, virtuosismo e egocentrismo nem sempre são fatores que influenciam positivamente! St. Anger mostrou que o metal tem como influência o punk, ou se preferir uma outra palavra, a simplicidade! Cinco riffs numa música podem dizer mais do que um solo, ou uma virada absurda de bateria pode ser substituída por algo mais simples! Isso não significa que a música perderá sua razão de ser e nem que se deve abolir os solos e as viradas, mas o que temos que ter noção é que nem sempre se precisa preencher os espaços vazios ou “pobres” nas músicas.

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Hoje irei postar um texto que fiz quando estava no segundo ano de faculdade, para um blog que um colega organizou! Viva a nostalgia…

 

 

Nesta semana não irei sugerir um lugar para beber, mas o quê beber. Antes, explicarei o título.

As bebidas que irei sugerir são: cu de burro e rabo de galo, sendo a primeira apenas um complemento e a segunda um aperitivo. Indaguei-me por esta obsessão anal (ou esfinquiteriana) no mundo alcoólico. Não descobri a relação entre cu e rabo nas bebidas que irei sugerir. Nunca os experimentei em formato animal (seja comendo, seja fodendo), mas garanto delícias, prazeres e tonturas com eles, no formato líquido.

A primeira, “cu de burro”, é apenas uma complementação, um tempero, um “plus a mais” para a maravilhosa loira, grandessíssima e inseparável… cerveja! A produção é muito simples e existem muitas variações na forma de bebê-la, mas a mais prática é pôr no copo de cerveja, um pouco de limão espremido e sal, tudo a gosto. Recomendo começar com doses pequenas e, aos poucos, ir aumentando a quantidade de sal e limão porque, quanto mais cu de burro, mais será a alegria quando o álcool entrar em nosso metabolismo, propiciando alegrias, tristezas, desenvolturas, diminuição de timidez, aumento de beleza… Enfim, um mundo paralelo totalmente esquecível no dia seguinte, se é que vocês me entendem.

Cinzano + Pinga = Rabo de galo!Já a segunda maravilha é apenas apreciada por poucos, sendo eles divididos em dois grupos: bêbados (este tendo também três subgrupos: apreciadores, decadentes e em declínio) e corajosos (sendo eles bêbados ou não). Rabo de Galo consiste em uma dose de pinga (sim, pinga! Das baratas, mesmo! E preferencialmente branca) e uma de Cinzano (podendo este último ser substituído por Cynar). Teoricamente parece ser muito difícil a degustação deste líquido extremamente influente em sua personalidade assim como sua condição física de se manter de pé, mas na prática o gosto é muito bom, sendo, em minha preferência, muito melhor que apenas um dos ingredientes ingerido separadamente.

Fica aí estas sugestões. Qualquer sugestão no âmbito alcoólico ingerível, comentem!

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Estou colocando os links do rapidshare desses dois álbuns de Elliott Smith.

XOXO é o primeiro álbum de Elliott lançado por uma grande gravadora, a DreamWorks, em 1998. Para mim é um dos trabalhos mais completos do músico. Canções apenas com voz e violão, como a belíssima “Pitseleh” se misturam com músicas mais trabalhadas, como “Baby Britain”. As letras têm um tom meio baixo astral e depressivo, ganhando uma atmosfera ainda mais densa com a voz sussurrante e melódica de Elliott. O músico opta por trabalhar bastante com a harmonia das músicas, colocando acordes surpreendentes e diferentes no decorrer das canções.

Download – XO 

New Moon

New Moon foi lançado no começo de maio pela pequena gravadora Kill Rock Stars, que lançou este álbum duplo em comemoração pelos 10 anos do “Either/Or”, também lançados por eles. É um perfil de Elliott de 1994 a 1997, com compilações dessa época, incluindo canções inéditas e algumas versões de músicas já lançadas. Para quem não conhece Elliott, é um ótimo começo!

   Download New Moon CD1         Download New Moon CD2

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Elliott Smith

Elliott Smith

Existem basicamente dois tipos de influências. Aquelas pessoas que simplesmente copiam sem nenhum sentimento de culpa os outros (vide Oasis) e os indivíduos que conseguem captar a atmosfera criada pelos seus ídolos e utilizam alguns de seus elementos para aprimorar o seu som. Exemplo: Elliott Smith. Tanto Oasis quanto Elliott têm como influência máxima os Beatles, mas o segundo consegue ser influenciado pelo Fab Four sem perder a identidade e manter uma originalidade em sua música.

Elliott começou sua carreira quando formou a banda indie Heatmiser, em 1992, após se formar em Filosofia e Ciências Políticas. Gravou com três álbuns e dois EPs. Em 1995, a banda se dissolveu, lançando um dos álbuns depois de seu fim, por razões contratuais. Pouco antes do término do grupo, Elliott já estava gravando seu primeiro álbum, que sairia em 1994, chamado “Roman Candle”.

Esse álbum foi gravado de forma caseira, com um simples gravador de quatro canais. Mostra um Elliott cru, mas muito talentoso. Todas as músicas foram gravadas apenas com voz e violão, num estilo folk, exceto “Last Call” e “Kiwi Maddog 20/20”, que Elliott também toca guitarra. Destaque para as músicas “No name #3” e “Last Call”. No ano seguinte, Elliott lançou “Elliott Smith”. Igualmente cru, mas melhor gravado. Ouve-se uma voz sussurante, calma, com ótimas melodias. No fundo suas canções pendem para um lado mais negativo, triste, mas não deixam de ser belas e ótimas de ouvir.

Em 1997 Elliott lança “Either/Or”, quando apresenta as canções de Elliott com uma roupagem de “banda” – já que algumas músicas foram gravadas com bateria e outros instrumentos, muitas vezes gravados pelo próprio Elliott, incluindo bateria. Este CD fez com que Elliott se tornasse famoso, principalmente pelo inclusão de algumas das faixas deste álbum na trilha sonora do filme “O Gênio Indomável”, de Gus Van Sant (“Angeles”, “Between the bars” e “Say Yes”, além da música “No Name #3” e uma versão orquestrada de “Between the bars”).

O álbum “XO”, de 1998, marca a entrada de Elliott em uma grande gravadora, lançado pela DreamWorks Records. Nessa época ele já havia ganhado o Oscar pela música “Miss Misery”, composta para o filme “O Gênio Indomável”, quando chegou a tocar na cerimônia da premiação em 1998. Para mim é um dos melhores CDs dele. Pode-se ouvir tanto músicas com bandas quanto as canções apenas com voz e violão. Devo assumir que “I didn´t understand” é uma cópia de “Because”, dos Beatles. Mas nem por isso deixa de ser uma ótima canção!

Top 5 – XO:
1- Waltz #2
2- Sweet Adeline
3- Pitseleh
4- Everybody cares, everybody understands
5- Baby Britain

 

Figure 8

O último disco de Elliott lançado enquanto ele ainda estava vivo, “Figure 8”, de 2000, registra um músico mais ousado, experimentando mais os vocais e as dinâmicas das músicas, principalmente através dos diversos timbres. Três músicas, “Stupidity tries”, “In the Lost and Found” e “Pretty Mary K” foram gravadas no clássico estúdio londrino Abbey Road, lendário por gravar quase todo o material dos Beatles.

Elliott Smith morreu no dia 21 de outubro de 2003 com duas facadas no peito. Foi encontrado pela sua namorada, Jennifer Chiba, que afirmou que o casal discutira e Elliott se trancara no banheiro antes do incidente. Não se sabe ao certo como foi esse suposto suicídio de Elliott. O caso ainda está em aberto pela polícia de Los Angeles, local da morte.

Depois de sua morte dois álbuns seriam lançados. “From a basement on the Hill” estava sendo gravado na época da morte de Elliott. A família do músico chamou o produtor do disco, Rob Schnapf, e a ex-namorada de Elliott, Joanna Bolme, para terminar o projeto que foi lançado em 2004.

New Moon

Kill Rock Stars, a gravadora que distribui “Elliott Smith” e “Either/Or”, lançou no começo de maio deste ano um novo álbum entitulado “New Moon”, em comemoração dos 10 anos do “Either/Or”. “New Moon” é uma compilação de 24 músicas gravadas por Elliott entre o período de 1994 e 1997. Contém várias inéditas e algumas versões diferentes de músicas lançadas.

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Top 5 – Vídeos

Coloquei esses dias no meu Orkut alguns vídeos que me chamaram a atenção no YouTube. Não são os melhores, mas são os que eu vi nos últimos tempos.

Segue a lista:

1-

Essa animação foi feita a partir da música do Yann Tiersen para o filme “O Fabuloso Destino De Amelie Poulain” – cuja trilha está no post abaixo, “Top 5 – Trilhas Sonoras”. Eu achei muito massa como conseguiram sincronizar o velho tocando piano. E ele toca certo! A historinha também ficou muito bacana. Meio chavônica, mas que deu uma interpretação muito boa do clima que a música passa, ou pode passar.

2- 

Essas é uma das músicas que eu mais tenho ouvido ultimamente. Comprei um desses suporte de gaitas e estou treinando para tocar junto com violão, a la Bob Dylan. Esse vídeo foi extraído de uma apresentação do Neil Young em 1971, um ano antes dele lançar um dos seus álbuns mais clássicos, “Harvest”. “Heart of Gold” foi a única canção do Neil a conquistar o topo das paradas americanas. O começo do vídeo é interessante, quando ele se perde para achar a gaita certa.

3-

A música desse clipe é muito foda. Para mim é uma das melhores músicas que John Frusciante, guitarrista do Red Hot Chili Peppers, fez em sua carreira solo. O clipe se passa em sua modesta casa. Ele tem até um pequeno estúdio equipada com uma singela mesa de trocentos canais! E os equipas espalhados pela casa mostram a coleção de Frusciante.

4-

Eu aposto que o Léo não conhecia esse vídeo! Essa música do Bob Dylan faz parte da trilha do filme “Garotos Incríveis” e ganhou o Oscar de Melhor Canção Original. O clipe mistura algumas cenas do Bob Dylan com partes do filme. A voz anasalada e rouca do cantor é muito tosca, mas impossível de não se gostar. As caras do Mr. Dylan são muito boas!

5-

Sem palavras! Esse vídeo mostra o carisma do “Man In Black” e como Johnny Cash era um legítimo fanfarrão. Mr. Cash personifica Elvis, remexendo os quadris e imitando o penteado característico. Foda! Clássico!

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